domingo, 5 de setembro de 2010

Os bastidores da mudança do Orkut

Na semana passada, o Orkut ganhou o recurso de grupos, algo inédito entre as redes sociais. Agora dá para dividir seus contatos entre aqueles que são da sua família, do trabalho, da turma da praia, que são inimigos, amantes e qualquer outra divisão que você queira. Se você for como as pessoas que o Google andou pesquisando, terá entre 4 e 6 grupos, cada um com entre 2 e 10 pessoas.

É, o Google anda estudando bastante sociologia, tentando entender como as amizades no mundo real funcionam. E o recurso de grupos é uma das primeiras novidades a vir daí. Depois, ele pretende transportar todo esse conhecimento para a internet, em um novo projeto de rede social. O objetivo final é competir o Facebook, que o Google considera sua principal ameaça na rede.

Até agora, as tentativas do Google de criar sites sociais falharam. O Orkut só é grande no Brasil – na Índia, já foi ultrapassado pelo Facebook. Projetos inovadores como o Buzz e o Wave falharam. Agora, a estratégia é comprar empresas de jogos e tecnologias sociais que permitam criar alguma coisa melhor que o Facebook. Nessa guerra toda, o Orkut provavelmente vai se beneficiar ao servir de campo de testes, ganhar alguns recursos de rebarba ou virar parte dessa nova rede social.

Outra estratégia do Google é, em vez de forçar que adaptemos a nossa vida ao Orkut, permitir que o site se adapte a como nós somos. Todas as redes sociais funcionam com a premissa de que as pessoas são meio robóticas, com só um comportamento e imagem para todas as pessoas que conhecemos. Além disso, elas assumem que todos os amigos são igualmente próximos. As pesquisas do Google, no entanto, mostram que o mundo não é assim. Muitas dessas descobertas da empresa foram apresentadas em uma palestra de Paul Adams, pesquisador de usabilidade do Google. E renderam vários insights legais.

Em primeiro lugar, eles analisaram 342 grupos de contatos para ver como as pessoas se referiam a eles. Apenas 12% usaram o termo “amigo” para se referir a eles e apenas 3% dos grupos eram descritos como amigos de fato. Além disso, a identidade, o comportamento e até o jeito de se vestir de uma pessoa muda de acordo com o grupo que ela vai encontrar. Você é uma pessoa bem diferente quando vai jogar futebol do que é quando chega ao trabalho. Essas turmas raramente se sobrepõem: tentar juntar no mesmo lugar os amigos da igreja com os do bar pode ser uma catástrofe. Mas é o que acontece no modo como as pessoas costumam usar as redes sociais: uma só página para todo mundo. Ao separar esses grupos, o Orkut quer permitir que eles vivam separados e aumentar a privacidade do usuário.

Além disso, nem todos os amigos são iguais. Dentro de cada grupo, alguns amigos são mais próximos (o que chamam de “laços fortes”) e outros são mais distantes (“laços fracos”). Os primeiros são aqueles com quem você fala frequentemente e dedica boa parte de seu tempo. Só para citar um exemplo, usuários de Skype normalmente dedicam 80% das ligações a apenas duas pessoas, seus amigos mais próximos. Já os contatos distantes, apesar de não visitarem sempre a sua casa, são a sua maior fonte de opiniões, novidades e ofertas de emprego. Pesquisas nas últimas décadas mostram que as pessoas costumam ter entre 2 e 6 laços fortes, e não mais do que 150 laços fracos. A importância desses diferentes tipos de amigos já é conhecida pela sociologia desde a década de 1980 – em especial, com as pesquisas do americano Mark Granovetter – mas as redes sociais ainda não reconhecem essas diferenças. Sabe-se lá como o Google vai lidar com isso.

As pesquisas mostram que as redes sociais ainda podem melhorar muito. O recurso de grupos do Orkut é só um primeiro passo, que pode ou não funcionar. Mas, de qualquer forma, é bom ver sociólogos – e não apenas engenheiros – criando os sistemas que usamos na internet.

O cientista que estuda cientistas

O professor de psicologia Kevin Dunbar queria entender como pesquisadores chegam a conclusões científicas. Passou um ano nos laboratórios da Universidade Stanford, nos EUA. O que ele descobriu? Que cientistas adoram formular teses - mas odeiam quando elas fracassam. E que a ciência ignora descobertas acidentais capazes de revolucionar nosso conhecimento.

por Eduardo Szklarz

Cientistas iniciam pesquisas com uma tese e depois fazem testes para comprová-la. Qual o problema disso?
O problema é que os cientistas definem um objetivo, e esse objetivo bloqueia a consideração de outras hipóteses. Pelo menos 50% dos dados encontrados em pesquisas são inconsistentes com a tese inicial. Uma proteína que "não deveria" estar lá, por exemplo. Quando isso acontece, os cientistas refazem o experimento mudando detalhes, como a temperatura, esperando que o dado estranho desapareça. Só uma minoria investiga os resultados inesperados.

Por quê?
Se você está comprometido com uma
teoria, a tendência é ignorar fatos inconsistentes com ela. Pode ser que você nem repare em um dado inesperado. A explicação para isso está no cérebro. Há informações demais à nossa volta, e o cérebro precisa filtrá-las. Dados "estranhos" nem serão memorizados. Essa é uma das funções de uma região cerebral chamada córtex pré-frontal dorsolateral: suprimir informações indesejadas.

Mas como saber qual dado estranho merece atenção e qual não merece?
O bom
cientista sabe que tipo de dados seguir. Ele dirá: "Hum, isso é interessante, vamos por aqui". Outros cientistas não mudarão de rumo. Experimentos custam tempo e dinheiro, e eles não vão se arriscar em nome de algo que não conhecem. Em geral, cientistas precisam decidir entre fazer os experimentos de baixo risco, que garantem emprego e publicações, e os de alto risco, que provavelmente não vão funcionar, mas podem render descobertas relevantes.

Então o processo científico é parte do problema?
Sim, ele faz os cientistas se preocupar só em publicar. Assim, 90% dos cientistas apenas mudam uma variável de um velho experimento e o publicam de novo. Alteram detalhes, sem fazer descobertas que realmente contribuam para o conhecimento.

Como fomentar descobertas acidentais?
Com diálogo. Na ciência, o raciocínio é feito em conjunto. É nas conversas que o raciocínio espontâneo ocorre. E isso pode ajudar o
cientista a mudar de ideia sobre um resultado. Por isso a diversidade do grupo de cientistas é crucial. É importante ter gente na equipe que tenha vindo de faculdades diferentes, por exemplo. Também é bom ter homens e mulheres no grupo.

Que descoberta o mundo teria perdido não fosse o fracasso de uma tese?
O Viagra. Ele foi inicialmente desenvolvido para problemas do coração. No fim dos testes, a condição cardíaca dos voluntários não melhorou, mas eles não quiseram devolver a droga. Por quê? Os cientistas prestaram atenção no resultado inesperado - e hoje o Viagra é usado globalmente para combater a impotência sexual. Os cientistas, que achavam que o experimento havia falhado, fizeram uma importante
descoberta acidental.

Quem inventa os nomes das operações da Polícia Federal?

Ensinam as cartilhas de marketing: em um mercado saturado, crie um diferencial. Foi o que a Polícia Federal fez, de caso pensado ou não, ao batizar suas operações com sacadinhas. Entre milhares de notícias, a que une "Daslu" e "Narciso" se destaca.

O reposicionamento começou em 2002, com um ataque ao jogo do bicho em Mato Grosso chamado Operação Arca de Noé. Depois dela, o dilúvio: Ctrl+Alt+Del, contra fraudes bancárias online; Eros, contra tráfico de Viagra; até a recente Ventania, que focou falsificação de dinheiro - "na mão, é vendaval" (ver quadro
PF de A a Z, ao lado).

Consta que grande amigo do trocadilho na
PF era o diretor-executivo Zulmar Pimentel. Os nomes podiam até ser sugeridos pelos delegados, mas era o nº 2 do órgão quem aprovava e até as renomeava as operações se assim achasse necessário.

Em maio de 2007, Zulmar foi afastado após uma investigação na própria
PF, acusado de passar informações sigilosas a colegas. O nome da operação não podia ser melhor: Navalha, que fecha em si mesma e é feita para cortar quem a usa.

PF de A a Z
Melhores nomes de operações da Polícia Federal

Anjo da Guarda (2005)
Alvo: pornografia infantil

Castelo de Areia (2009)
Alvo: superfaturamento de obras públicas

Ctrl+Alt+Del (2006)
Alvo: roubo de senhas de banco na internet

De Volta Para Pasárgada (2008)
Alvo: fraudes em prefeituras, sequência da Operação Pasárgada

Eros (2007)
Alvo: tráfico de Viagra

Good Vibes (2007)
Alvo: tráfico de ecstasy

Narciso (2008)
Alvo: notas frias da loja de luxo Daslu

Pinóquio (2008)
Alvo: exploração ilegal de madeira

Toque de Midas (2008)
Alvo: fraude em ferrovias que passam por garimpos

Ventania (2010)
Alvo: falsificação de dinheiro

Zapata (2006)
Alvo: cartéis de drogas mexicanos



Fonte Agência de Notícias da Polícia Federal

O que aconteceria se ninguém morresse?

Viver para sempre não é sonho assim tão distante. Já tem muito cientista ambicionando a imortalidade - e com resultados significativos. Pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisas Oncológicas da Espanha injetaram uma enzima em ratos que, ao melhorar a eficácia da divisão celular, aumentou em 50% a expectativa de vida das cobaias. Outros investigam as células-tronco e têm esperança de que elas ajudarão na renovação eterna das células. Mas, não importa por qual caminho vier, assim que o remédio da imortalidade estiver desenvolvido, ele será privilégio de gente milionária. Já existem remédios que custam R$ 1 milhão ao ano (como o que trata uma síndrome rara, em que o sistema imunológico destrói os glóbulos vermelhos do doente durante a noite), e talvez uma pílula da vida eterna não saísse por menos dinheiro. Ainda assim, uma parte dos 9 milhões de milionários do mundo toparia comprar o medicamento. E, daqui a 20 anos, quando a patente do remédio expirasse, o genérico da pílula da imortalidade ficaria acessível a todos. Isso quer dizer que, em poucas décadas, mais da metade das pessoas que morrem todos os anos de doenças cardíacas ou câncer - males que serão evitados com o remédio da imortalidade - deixariam de bater as botas. São 32 milhões de pes-soas ao ano que continuarão vivinhas - e superpovoando o planeta. Com tanta gente, dificilmente escaparíamos do controle de natalidade, da legalização do aborto, da crise ambiental e da escassez de alimentos. Mas nem tudo seria desgraça. Num planeta de imortais, à beira de um colapso ecológico, é possível que as soluções ambientais surgissem mais rapidamente. Afinal, quando a ameaça de destruição deixar de ser um problema só para as gerações futuras, todos vão ter de se mexer. Ninguém vai querer estar vivo quando o mundo acabar, certo?

internet

Seja para fins académicos ou profissionais, é importante aprendermos como fazer pesquisa na Internet, porque é uma fonte inesgotável de informação importante para praticamente todas as áreas.

O que fazer antes de começar a pesquisar na Internet

Antes de começar a fazer as pesquisas na Internet, deve considerar o seguinte:

  • A informação que procura está disponível gratuitamente?
  • Será que não é melhor pesquisar tradicionalmente, em enciclopédias ou bibliotecas?
  • Deve procurar em sites específicos do assunto que deseja, ou usa motores de busca?
  • Quais são as palavras precisas para descrever o tópico que procura?

As palavras que utiliza para pesquisar devem ser muito bem escolhidas, porque a estratégia de pesquisa na Internet é a diferença entre encontrar o que procura e ficar de mãos a abanar…

Não é por acaso que existem livros inteiros que se dedicam a explicar como fazer pesquisas avançadas nos motores de busca mais utilizados, como o google ou yahoo!

Opções de pesquisa na Internet

Existem alguns sítios on-line que permitem fazer pesquisas e que nos podem ajudar a encontrar o que desejamos.

Motores de busca

Os mais utilizados para fazer pesquisa na Internet. Permite utilizar palavras-chave para pesquisar o assunto que deseja investigar. O mais utilizado é o Google, que tem uma tecnologia de pesquisa muito avançada e por isso domina o mercado dos motores de busca.

Motores de Metadados

Estes sites permitem pesquisar em vários motores de busca em simultâneo, mostrando depois o resultado de várias formas. Útil para que não gosta de pesquisar apenas em um ou dois motores. Por exemplo, search.com

Directorias

As directorias são listas organizadas de sites, divididos por temas. Existem directorias gerais, como o Yahoo!, o Sapo.pt ou o Uol.com e depois existem centenas de directorias especializadas em determinados temas, por exemplo agricultura ou tecnologia.

Qualquer destes sites permitem fazer pesquisa na Internet e encontrar boas fontes para o seu trabalho.

como hackear orkut

Estou aqui hoje para tentar esclarecer a dúvida da maioria dos usuários do Orkut que é como hackear o orkut de alguém. Esse modo que eu vou fazer aqui é o mais fácil, usem esse modo!

Vamos ao método:

Primeiramente, você vai logar no seu orkut e vai escolher a sua vítima. Após ter logado, no menu superior, selecione amigos e veja todos eles. O que vai te interessar são os emails dos seus amigos. O únicos em que esse método funciona são nos emails que não são gmail e também que não estejam confirmados! Entendeu? Os emails não confirmados!

Após ter achado sua vítima, você deverá ver de qual servidor essa pessoa. Veja o que vem depois do arroba (@) do email dessa pessoa, por exemplo, se for algumacoisa@hotmail.com, então você aplicará o hack através do site www.hotmail.com, caso seja algumaoutracoisa@yahoo.com.br você aplicará no site www.yahoo.com.br. Entendeu?

Depois de você entrar no email, vá seguindo os passos de criar um novo email. Na hora de dizer qual é o email que você quer criar, escolha exatamente aquele email não confirmado da pessoa escolhida para hackear. Veja que o email não existe e você irá criá-lo. Como isso acontece? Essas pessoas não tem email e criam emails de mentira para poder usar o orkut, como nunca confirmaram esse email ele estará lá como não confirmado dentro do orkut.

Você cria o email igualzinho ao da sua vítima.

Após criado o email, entre na tela de login do orkut e clique em “não consigo acessar minha conta”, depois clica em “esqueci minha senha” e depois coloque o email da pessoa no campo que o google vai mandar um email pedindo para você redefenir a senha da vítima. Abra o email, clique no primeiro link e mude a senha.

Agora é só logar e TCHARAM, você terá invadido o orkut de alguém!

Lembrem-se, cerca de 10% dos usuários do orkut têm emails não confirmados, então você precisará de muita paciência e muita sorte para encontrar alguém que possa ser hackiado através deste método.

Uma dica importante, não façam isso com muita frequência, pois seu IP pode ser bloqueado e você pode nunca mais conseguir acessar o orkut da sua casa.


Lutas

Atualmente, existem vários desportos que pode praticar: pode optar pelos ligados ao contacto com a natureza, passando pela adrenalina dos céus, até às actividades de aventura praticadas na água. Por outro lado, encontra também os de pura competição, em que a palavra de ordem é vencer! Conhece algum desporto que combina a agilidade de Bruce Lee ou Jackie Chan, com a destreza de Steven Seagel ou mesmo a impetuosidade de Chuck Norris? Não? Então ainda não ouviu falar do desporto Vale Tudo!

O Vale Tudo é um dos desportos mais electrizantes, energéticos e intensos que pode imaginar, o objectivo principal passa por derrotar o adversário que está diante de si. Trata-se de uma mistura de artes marciais combinadas e é considerado um sistema de luta moderno, onde se demonstra a eficiência combativa dos seus praticantes.

VALE TUDO, O QUE É?

É o termo português utilizado por lutadores que se desafiam para realizar lutas em contacto pleno (Full Contact), sem regras, sem limites, com o objectivo de provar qual o mais forte de todos e assim obter o respeito de toda a elite.

O Vale Tudo é considerado um desporto brutal, em que somente os melhores de entre os melhores conseguem singrar. Os seus praticantes são autênticos gladiadores que se enfrentam concentrados unicamente em ganhar o desafio, no fundo, não importa os meios, mas sim os fins, ou seja, a vitória.

O Vale Tudo é, neste momento, mais do que um desporto agressivo e violento, é uma arte de combate. Os seus espectáculos, em recintos apinhados de pessoas, são caracterizados por inúmeros estilos e golpes, o que proporciona aos seus espectadores momentos de incredulidade, capazes de fazer abrir a boca de espanto.

HISTÓRIA DA MODALIDADE

A modalidade foi implementada no Brasil na década de 60 e tornou-se popular graças à família Gracie que deu a conhecer este desporto por todo o mundo. O Vale Tudo popularizou-se nos Estados Unidos com o nome de Ultimate Fighting Championship (UFC), onde a regra consistia em cada lutador pôr em prática a modalidade treinada. Os atletas estavam aptos em vários campos de luta, com uma resistência gigantesca e muito poderio físico. Depois do sucesso deste torneio, outros se seguiram, como StrikeForce no USA, IVC no Brasil, o PRIDE no Japão e M-1 na Rússia.

No Vale Tudo, qualquer modalidade de luta é aceite: da capoeira ao Jiu-Jítsu, passando pelo boxe, Karaté, Kickboxing, Muay Thai e luta livre, entre outras artes marciais.

Hoje em dia, com a evolução e regulamentação da modalidade, a curiosidade geral aumentou tanto a nível de regras como de interesse. Os praticantes são examinados por médicos no início e final das lutas e foram também criadas categorias de pesos para não existir um desnível na competição. Com a profissionalização do Vale Tudo, este desporto ganhou o nome internacional de Mixed Martial Arts ou MMA.

É uma modalidade que começou a ganhar inúmeros adeptos e simpatizantes e é muito popular em todo o mundo.

AS PRINCIPAIS VANTAGENS

Esta actividade tem como finalidade o desenvolvimento físico e psicológico do homem, assim como dotá-lo de mecanismos de defesa próprios contra qualquer tipo de agressão. É um desporto que é muito completo pois trabalha a auto confiança e a auto-estima dos seus praticantes. O vale tudo aprimora os reflexos humanos e desenvolve a coordenação motora, administrando a ansiedade e as emoções.

É uma forma de interacção social onde é destacada a vertente física, pois recorre à utilização de todos os músculos do corpo, o que permite aos atletas uma vincada evolução da sua resistência cárdio-vascular, potência muscular e elasticidade. E, por outro lado, a vertente psicológica que permite conhecer a garra e a vontade destes homens, autênticos gladiadores que se enfrentam.

A PRÁTICA E AS SUAS REGRAS

Uma modalidade assim poderia, à primeira vista, ser considerada perigosa por alguns, mas a verdade é que existem regras rigorosas destinadas a proteger os praticantes.

  • Os combates têm a duração de ter três rounds de 5 minutos cada (isto pode variar consoante a organização ou a existência de um título em jogo);
  • São proibidos golpes aos olhos, órgãos genitais, nuca e espinha dorsal, bem como cabeçadas e torção de dedos;
  • Um lutador pode desistir a qualquer momento, e tanto o árbitro como o médico da organização estão permanentemente atentos à condição dos atletas, colocando a segurança destes em primeiro lugar;
  • Os lutadores são obrigados a usar luvas, para que alguns ataques perigosos para a sua integridade física não sejam executados.

Um lutador tem de estar preparado para qualquer situação: se for mandado para o chão terá que se sentir à vontade para lutar no solo. Se o confronto se desenrolar com punhos e pontapés também tem de estar à vontade nesse campo.

HÁ QUATRO MANEIRAS DE PERDER UM COMBATE:

  • KO: quando um lutador perde a consciência em virtude de golpes ou outros impactos;
  • Quando é feita uma chave: torcer por exemplo um braço ou um pé ao adversário de modo a que ele desista;
  • KO técnico: quando o árbitro pára o combate por um dos atletas estar em inferioridade;
  • Por último, existe a vitória tradicionalmente atribuída por juízes através de pontuação.

HABILIDADES E TÉCNICAS

Neste desporto encontramos algumas das habilidades mais espectaculares e incríveis de todos os desportos de luta e algumas técnicas de cortar a respiração. Destacamos as principais:

Armbar

O armbar, conhecido também como chave de braço, é quando um dos lutadores dobra o cotovelo do adversário na direcção contrária à normal, com vista a conseguir a sua desistência (submissão).

Clinch

O clinch reflecte uma situação de combate em que os lutadores estão agarrados em pé, e a partir da qual é possível usar técnicas de dirty boxing (série de vários golpes) ou procurar levar a luta para o chão.

Grappler e Striker

O grappler é uma etapa do combate em que a especialidade do lutador é o combate no chão. O striker é quando a especialidade do lutador é o combate em pé.

Guarda

A guarda reproduz uma posição em que um lutador está deitado de costas e mantém o adversário envolto pelas suas pernas. Existem diversas variações desta posição, como por exemplo, guarda fechada, guarda aberta ou meia guarda.

Guilhotina

No que diz respeito à guilhotina é uma técnica em que um dos lutadores envolve a cabeça do adversário e o estrangula com o seu antebraço, com a finalidade de obter uma desistência.

Kimura

É uma outra técnica em que um lutador controla o braço do adversário e o dobra para trás, com o intuito de conseguir uma desistência.

Knock down

Quando um lutador derruba o adversário com um golpe, mas este último continua capaz de se defender. No boxe, o árbitro faria uma contagem de protecção para o atleta caído se levantar, na MMA o combate continua sem interrupções.

Montada

Posição de controlo na qual um dos lutadores está situado por cima do adversário. Inclui diversas variações: a montada lateral, a montada frontal ou a montada invertida.

Rear naked choke

Também chamado de mata leão, em português. Consiste numa técnica em que um lutador se posiciona nas costas do adversário e o estrangula com o braço ou ambas as mãos, de modo a conseguir uma submissão.

Triangle choke

Técnica em que um lutador, geralmente deitado de costas, estrangula o adversário com as pernas de forma a conseguir uma submissão.

O Vale Tudo é, resumidamente, um desporto único e incomparável. Depois de conhecer esta actividade de guerreiros, certamente que nomes como Bruce Lee, Jackie Chan, Steven Seagel ou mesmo Chuck Norris mais se parecerão com meninos de coro em comparação com os praticantes do Vale Tudo – verdadeiras personagens de um enorme arsenal bélico!